Apresentação
Muitos motivos impulsionaram a ideia desta viagem. Desde sempre gosto da ideia de ir para lugares diferentes daqueles em que eu estava -aparentemente- acostumado. Desde as viagens que fazia com minha avó, de Poços de Caldas para Três Corações, visitando a família, até aquelas que fazia com meu pai e tio que percorriam as cidades da região como vendedores. A possibilidade de viajar nos oferece uma experiências de aprendizagem únicas que, dificilmente encontramos em outras ocasiões senão, nos lancando à sorte do mundo. Seja pelo fato de sermos forasteiros bem ou mal recebidos, seja pelo fato de sermos turistas babando naquilo que os lugares oferecem, seja pelo caráter exploratório, comparando aquilo que presenciamos com o que estamos acostumados no nosso cotidiano, viajar é uma obra de arte que produzida constantemente.
Outra atividade que muito desperta a emoção é o "andar" de bicicleta. Sentimento de liberdade com o vento batendo no rosto, autonomia para ir onde bem entender (e a perna aguentar), parar onde achar mais conveniente sem se preocupar com zona azul ou estacionamento, enfim, a bicicleta está diretamente relacionada com o passear. Então, porque não viajar de bicicleta?
Este projeto então se propõe a viajar de bicicleta pelas cidades que estão às margens do Rio São Francisco, buscando nesta expedição, retratar e conviver as diferentes manifestações culturais, modos de vidas diversos, paisagens contrastantes além de possibilitar a experiencia de morar em qualquer lugar a toda hora, afinal a casa está na bicicleta também.
Objetivos
Durante os 6 meses de cicloviagem, os objetivos certamente sofrerão mutações e adaptações, assim como poderão ser acrescentados ou retirados da ideia da viagem. Muitos fatores podem condicionar a a viagem, porem, dentre os que ocorrerem, visa-se:
- Percorrer de bicicleta as cidades às margens do Rio São Francisco;
- Conhecer uma das bacias hidrográficas mais polêmicas na história do Brasil;
- Levantar material acerca da situação das populações ribeirinhas, vazanteiras, barranqueiras e outras associadas ao Rio São Francisco;
- Constatar os contrastes de biomas presentes;
- Buscar os sentimentos e simbolismos que unem as populações (ou não) sobre o mesmo rio;
- Divulgar a bicicleta como um meio de transporte passível de se percorrer grandes distâncias;
- Promover a ideia de viagens para o Brasil, fora dos eixos turísticos e com olhar alternativo ao consumo, valorizando as diferenças culturais dos lugares.
- Conhecer os impactos das grandes obras (transposição, hidroelétricas, transporte) sobre as populações rio-são-franciscanas.
Contatos
email- philipeph@gmail.com
tel: 19 9 8190 0771 (Tim)
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