Primeiras Palavras sobre tudo isso que está acontecendo!
É! Acho que chegou a hora de começar a escrever neste blog que foi criado há algum tempo já.
É! Acho que chegou a hora de começar a escrever neste blog que foi criado há algum tempo já.
Faltando poucos dias para minha partida de Campinas rumo às nascentes do Rio São Francisco, a ansiedade não se omite. Os preparos ainda estão por terminar e, cada vez que algo se resolve, muitos outros detalhes aparecem dando uma sensação de insegurança enorme. Acredito que assim será até a partida.
Bem, mas uma das opções que fiz na construção da ideia desta viagem, foi justamente um planejamento aberto. Quer dizer, pretendo antes de tudo fazer uma viagem para mim. Uma viagem que me abra possibilidade de conhecer uma parte do Brasil, mas também uma parte de mim e minha capacidade de adaptação às condições e lugares por onde passo. Isto porque, em algumas viagens que já fiz, sempre me surpreendi com o inesperado. A possibilidade de manter o desconhecimento até virar a esquina e ai constatar a realidade é algo que me encanta. São nestes momentos que a viagem se cria como uma obra de arte, com o inesperado nos apropriamos daquilo que temos para construir um pedaço das nossas histórias.
A viagem então se propõe a percorrer as cidades que estão às margens do Rio São Francisco. Um rio que desde os tempos do descobrimento - por parte dos europeus -, traz com suas águas muitas estórias, lendas, polêmicas e culturas. É claro que o rio se apresenta como um simbolo bem forte para os nativos. Chamado de Opará, que significa Rio-Mar, a história do rio que hoje chamamos de São Francisco tem importância bem antes deste tempo, com a importante função de transporte, pesca, lazer, e associações culturais diversas.
Hoje, parece que a função do rio se ampliou. Além destas citadas, também vemos a utilização de suas águas para geração de energia elétrica e uma grande disputa por terras irrigáveis na região do semi árido. Talvez esta questão das disputas pelas terras, seja algo mais envolvente nos nossos dias, tanto é que vez ou outra encontramos nos meios de comunicação alguma notícia relacionada às áreas de irrigação e a transposição do rio.
Então, uma das intenções desta viagem que classifiquei como uma expedição de bicicleta é justamente tentar encontrar os múltiplos rios são francisco, desde sua nascente até a foz. Neste momento me pergunto: como o Rio da Integração Nacional se relaciona com seus habitantes ao longo dos 2.800km de extensão.
Sairei de Campinas, onde atualmente moro, estudo e trabalho, no dia 02 de janeiro de 2013, partindo para minha cidade, Poços de Caldas, onde pretendo passar a festa dos Santos Reis dia 06 de janeiro, e por volta do dia 15 de janeiro, seguir sentido a Serra da Canastra, onde está localizada a histórica e polêmica nascente do Rio São Francisco.
Assim, a viagem terá 3 inícios: a primeira aqui em Campinas, a segunda em Poços e a terceira em Franca sentido São Roque de Minas, na Serra da Canastra.
Bom, dei o pontapé inicial para compartilhar as experiências desta viagem. Pretendo utiliza-lo com a frequência que me for conveniente, compartilhando principalmente informações sobre onde estarei.
Até breve!